O objetivo desse texto é estabelecer uma reflexão sobre a ERE- Estações de Tratamento e Esgoto de Bom Jesus da Lapa, construída na década de 90, sendo um grande avanço para o nosso município naquela época.
Porém hoje, é necessário abrir um debate sobre os prejuízos ao meio ambiente e também à sua população, já que os dejetos talvez estão sendo despejados no Rio São Francisco de forma irregular. Temos inclusive a mortandade de peixes no braço do rio que recebe tais resíduos.
Outros dois pontos a serem considerados é de que a população dos bairros João Paulo II, Magalhães Neto e São Miguel, sofrem com os fortes odores lançados na ETE. Cabe citar também que a menos de um raio de mil metros da estação de investimento como o frigorífico municipal e um laticínio particular foram instalados. Isso seria correto? Obviamente não, já que é de conhecimento geral que os produtos são embalados e comercializados para a nossa população.
Esse texto não visa apontar culpados, porém o debate é sim necessário, e deve chegar ao conhecimento das autoridades, seja na esfera municipal ou estadual, já que a situação é desafiadora pelo valor que representa o nosso rio e o povo ribeirinho.
Fonte: Texto e foto Radar News BJL
