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Produção de hortaliças aquapônicas demonstram empreendedorismo de morador de Bom Jesus da Lapa

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A história de José Wilson Fernandes é muito parecida com a de milhões de brasileiros que saem de suas cidades natais á procura de oportunidades. Hoje morador de Bom Jesus da Lapa, Wilson é natural de Carinhanha situada a 122.72 Km, de distância.

Quando chegou na cidade, ele foi trabalhar como pescador, depois de um tempo viajou o país a procura de melhores condições de vida, também foi cabeleireiro, oficio que abandonou por questões de saúde.

Com essas dificuldades, Wilson começa a se interessar por agriculturas alternativas, a internet lhe deu muitos nortes, mas foi em um curso oferecido pela CPT (Comissão Pastoral da Terra) que ele se encontrou com a Aquaponia ou hidroponia, técnica agrícola onde a hortaliça é cultivada em tubos de água.

O agricultor por meio da CPT fez vários cursos, Aquaponia- Plantação sem solo, Soluções restritivas para aquaponia, Cultivo de Tomates hidropônicos, Produção de Hortaliças Ornamentais, Condimentais e Medicinais.

“Com essa técnica o tempo de colheita é reduzido de 75 dias para 35 dias” afirma o agricultor que já cultivou tomates, agrião, rúcula e alface, esse, o carro chefe da sua produção. Ele explica que o cultivo começa em uma espécie de incubadora, local que ele chama de maternidade, dias depois as mudas estão prontas para ir para os tubos onde depois de 35 dias estarão prontas para o consumo.

Wilson informa ao Radar que ele está muito satisfeito com sua produção que tem a capacidade de sustentar sua família, no entanto, ele demonstra insatisfação na comercialização das hortaliças. O agricultor já comercializou em venda direta ao consumidor, mais de mil pés de alface por fim de semana, mas foi realocado pela prefeitura que alega a aplicação de código de postura do município, causando a ele um prejuízo imensurável.

“ Diretamente eu não preciso de nada do município, eu apenas queria ter um ponto onde pudesse comercializar minha produção”, explica. Wilson também é presidente da associação da localidade onde produz, e ressalta que a única instituição que vai ao encontro do agricultor como foi seu caso foi a Codevasf, (Companhia de Desenvolvimento do Vales dos Rios São Francisco e Parnaíba).

Wilson espera que as instituições municipais possam resolver o seu problema, pois sendo um produtor familiar, além de tirar o sustento da família com a produção e venda de hortaliças, ainda contribui para a boa alimentação na mesa do povo lapense, ele espera que a prefeitura reconsidere ou crie alternativas para essa questão, casado e pai de 3 filhos, o agricultor se orgulha do seu oficio.


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